sexta-feira, 4 de outubro de 2024

O Segredo do Golem e o Poder das Palavras no Judaísmo"

 O Segredo do Golem e o Poder das Palavras no Judaísmo"

Por: Ezrah Ben Or — Moreh Telles

Hoje, vamos explorar um dos temas mais fascinantes da literatura judaica, especialmente no que se refere às obras místicas, como o Sefer Yetzirá — o Livro da Formação.

Você sabe o que é um Golem? Já ouviu falar desse termo? Deixe sua opinião nos comentários!

Filmes como Pinóquio, que narra a história de um boneco de madeira que ganha vida, e Frankenstein, entre outros, foram profundamente influenciados por essa antiga visão do Golem. Provavelmente, você já assistiu a algum desses filmes. Confesso que, como apreciador de cinema, já os vi mais de uma vez!

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Derrubando a Parede de Separação: A Inclusão dos Gentios e a Imposição da Torá – Reflexão Judaico-Messiânica

 Derrubando a Parede de Separação: A Inclusão dos Gentios e a Imposição da Torá – Reflexão Judaico-Messiânica

Por: Ezrah Ben Or — Moreh Telles 


No contexto das comunidades judaico-messiânicas, há uma discussão importante e por vezes polêmica que remonta aos tempos do Segundo Templo: a inclusão dos gentios na comunidade de Judaica Messiânica.

 No entanto, a questão não é apenas sobre inclusão, mas sobre como essa integração se dá. Em Efésios 2:14, o emissário Shaul (Paulo) faz uma referência direta ao que ele chama de “parede de separação” que havia sido derrubada. O que exatamente isso significa?

Para entender melhor, é necessário revisitar o cenário do Templo de Jerusalém. Ali, existia uma divisão clara e concreta chamada parede de separação – um muro que impedia os gentios de entrarem nos pátios mais internos e sagrados. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

“Graça e Torá: A Harmonia nos Ensinamentos de Rav Shaul”

 “Graça e Torá: A Harmonia nos Ensinamentos de Rav Shaul”

Por: Ezrah Ben Or — Moreh Telles

O conceito de que Rav Shaul (Paulo) teria fundado o cristianismo e ensinado contra a Torá é uma reserva amplamente difundida tanto no contexto histórico quanto teológico.

 Muitos acabam interpretando suas palavras fora do contexto cultural e religioso da época, levando a uma compreensão equivocada de sua mensagem.

Para abordar esse ponto, é fundamental compreender a posição de Paulo como judeu fariseu que jamais abandonou a prática da Torá. 

Em Atos 23:6, ele se identifica claramente como fariseu, e em Atos 24:14 afirma: 

“Confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao D'us de nossos pais, crendo em todas as coisas que estão conforme a Torá e nos escritos dos profetas.”

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Demônios na Perspectiva Judaica: Análise das Categorias e Origem à Luz do Judaísmo Místico e Textos Antigos

 Demônios na Perspectiva Judaica: Análise das Categorias e Origem à Luz do Judaísmo Místico e Textos Antigos

Por: Ezrah Ben Or


Introdução

O conceito de demônios e forças malignas sempre esteve presente nas tradições religiosas e mitológicas de diferentes culturas. 

No judaísmo, essas entidades são entendidas de forma complexa, com suas próprias categorias e funções, refletindo a riqueza de interpretações e desenvolvimentos ao longo dos séculos. 

Para compreender a natureza dos demônios dentro do pensamento judaico, é necessário analisar as fontes primárias que abordam essas forças, como o Talmud, o Sefer Enoque e as obras cabalísticas. Este artigo explora as diferentes categorias de demônios no judaísmo, a visão do Novo Testamento, e como eles se conectam aos mundos inferiores e aos seres de baixa frequência.

Yom Kipur: O Dia Mais Sagrado do Calendário Judaico

 Yom Kipur: O Dia Mais Sagrado do Calendário Judaico

Por: Ezrah Ben Or
Introdução ao Yom Kipur

Yom Kipur, também conhecido como "Dia da Expiação", é o dia mais sagrado e reverenciado do calendário judaico. 

É um momento de profunda introspecção, jejum e oração, no qual os judeus ao redor do mundo se conectam com D'us e buscam expiação pelos pecados cometidos ao longo do ano. 

Mas o que realmente faz desse dia tão especial? E como podemos aproveitar ao máximo esse momento de renovação espiritual?

O Que é Yom Kipur?

Yom Kipur é o décimo dia do mês de Tishrei, ocorrendo logo após Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico. Neste dia, os judeus acreditam que os destinos de cada indivíduo são selados por D'us para o próximo ano. Por isso, é um período de intensa reflexão e arrependimento, no qual se busca a purificação espiritual.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

A Criação do Mundo e o Julgamento de Rosh Hashaná

 

A Criação do Mundo e o Julgamento de Rosh Hashaná

Por: Ezrah Ben Or — Moreh Telles




A Mishná (Rosh Hashaná 1:2) afirma que o mundo foi criado no mês de Tishrei. Embora esse ponto seja destruído no Talmud ( Rosh Hashaná 10b-11a ), é consenso que Rosh Hashaná marca o aniversário da criação do ser humano, Adam HaRishon (Adão), o que eleva o significado de julgamento e renovação desta data.


terça-feira, 24 de setembro de 2024

Isaías 53 e o Mashiach: Uma Tradição Judaica Antiga que Não Pode Ser Ignorada

 Isaías 53 e o Mashiach: Uma Tradição Judaica Antiga que Não Pode Ser Ignorada

Por: Ezrah Ben Or — Moreh Telles


O capítulo 53 de Isaías tem sido um dos textos mais debatidos na história do judaísmo e do cristianismo.

 Enquanto a visão majoritária no judaísmo rabínico moderno sustenta que Isaías 53 se refere ao povo de Israel como o "servo sofredor", a tradição judaica revela uma interpretação alternativa que não pode ser ignorada: a de que Isaías 53 se refere ao Mashiach (Messias). 

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

O Motzei Shabat e Atos 20:7

 

O Motzei Shabat e Atos 20:7: A Importância do Shabat na Tradição Judaica

Introdução

Atos 20:7 é frequentemente interpretado como evidência da substituição do Shabat pelo domingo. No entanto, essa leitura pode não considerar a possibilidade de que o texto se refira ao Motzei Shabat.

 Neste artigo, exploraremos a importância do Shabat na tradição judaica, suas implicações legais e a interpretação de Atos 20:7 à luz de textos do Talmud e do Mishné Torá.

sábado, 21 de setembro de 2024

Variantes Textuais x AdulteraConfusãoções Textuais nos Ketuvim Netzarim: Esclarecendo a

 

Variantes Textuais x Adulterações Textuais nos Ketuvim Netzarim? Esclarecendo a Confusão!

Por: Ezrah Ben Or — Moreh Telles

No Brasil, muitos leitores e estudiosos das Escrituras enfrentam dificuldades ao lidar com a crítica textual, especialmente no que se refere ao Novo Testamento, ou Ketuvim Netzarim

A confusão entre variantes textuais e adulterações é uma questão recorrente que merece atenção, pois pode afetar a interpretação dos textos sagrados. Este artigo visa esclarecer a diferença entre esses dois conceitos e explicar os diversos fatores que podem dar origem às variantes, como a haplografia e a parablepsis, entre outros.

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A VISÃO KABALISTICA DE KI TAVÔ

A VISÃO KABALISTICA DE KI TAVÔ 

Por: Ezrah Ben Or — Moreh Telles

     A Parashá Ki Tavô (Devarim 26:1–29:8) nos apresenta um dos momentos mais solenes e profundos da Torá, quando D’us instrui o povo de Israel sobre as bênçãos e maldições que resultarão de sua obediência ou desobediência às suas mitsvot. 

Esta porção contém elementos fundamentais para a compreensão da jornada espiritual de Israel e, de forma surpreendente, nos conecta com a promessa messiânica de redenção.

As Maldições e as Bênçãos: Misticismo nas Palavras

Uma das seções mais misteriosas e profundas de Ki Tavô são as maldições (Devarim 28:15-68), que muitas vezes são interpretadas apenas em seu nível literal. 

No entanto, do ponto de vista cabalístico, cada uma dessas maldições pode ser vista como uma consequência espiritual de desconexão com as esferas superiores da Sefirot.

A palavra hebraica "קְלָלָה" (kelalá), que significa maldição, está relacionada à raiz "kalal", que significa "ser leve" ou "desprezado". 

Estudo sobre Colossenses 2:14: A "Cédula de Dívida" e a Crucificação

 Estudo sobre Colossenses 2:14: A "Cédula de Dívida" e a Crucificação

Introdução: 


Muitos cristãos interpretam Colossenses 2:14 como se a Torá, ou a lei de D'us, tivesse sido abolida na cruz. No entanto, uma análise mais profunda, considerando a tradição judaica e o texto aramaico da Peshita, revela uma compreensão diferente. Neste estudo, exploraremos o que realmente foi "cravado na cruz" e como isso afeta nossa compreensão da Torá.

Deixe seus comentários e sua opinião. Você é contra a interpretação que favoreça a observância da Torá? Sim ou não? Deixe depois sua observação acerca deste tema!🙋

👉Texto em Colossenses 2:14 (Peshita Aramaico:):

"והוא מחק בכתב ידא דחובנא דקיים להן במצותא והוא שבק עי מנון וקבע בטלוא דצליבא"

Transliteração: “V’hu Machak b’Kthav Yada d’Chobna d’Kayyam Lahon b’Mitzvata v’hu Shavaq E’i Minhon v’Kava B’tluta d’Tzaliva.”

terça-feira, 17 de setembro de 2024

A Importância das Normas Consuetudinárias no Direito: Uma Análise do Min'hag e sua Presença nos Ketuvim Netzarim

 

A Importância das Normas Consuetudinárias no Direito: Uma Análise do Min'hag e sua Presença nos Ketuvim Netzarim

Por: Ezrah Ben Or — Moreh Telles

No campo do direito, as normas consuetudinárias desempenham um papel essencial em muitos sistemas jurídicos ao redor do mundo. 

Estas normas, que emergem da prática e da aceitação comunitária, ajudam a adaptar e a refinar a lei escrita às necessidades e realidades locais.

 No Brasil, por exemplo, as normas consuetudinárias influenciam áreas como o direito comercial e as práticas locais, onde a tradição e a prática têm um impacto significativo sobre a legislação formal.

Normas Consuetudinárias: O Caso do Min'hag no Direito Judaico

No direito judaico, o conceito de Min'hag é uma forma proeminente de norma consuetudinária. O Min'hag refere-se a práticas e costumes que se desenvolvem dentro de uma comunidade judaica e ganham força normativa ao longo do tempo.

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

A Teologia das Duas Casas

 

A Teologia das Duas Casas

Ezrah Ben Or — Moreh Telles

Introdução:

A teologia das duas casas propõe que as tribos perdidas de Israel, dispersas entre as nações, serão restauradas no final dos tempos e reunidas com Judá, formando um só povo. 

Essa ideia tem raízes profundas na tradição judaica e pode ser encontrada em diversos textos bíblicos e talmúdicos. 

Além disso, a inclusão dos gentios no plano de redenção é um tema recorrente que se alinha com essa visão. Neste estudo, vamos explorar as bases bíblicas e talmúdicas da teologia das duas casas, revelando como a dispersão de Israel serve a um propósito divino de redenção universal.


Ezequiel 37:15-28 – A Profecia dos Dois Bastões

Um dos textos mais fundamentais para a teologia das duas casas é encontrado no livro do profeta Ezequiel. Em Ezequiel 37:15-28, o profeta é instruído a pegar dois bastões: um representando Judá e o outro, Efraim (Israel, o reino do norte). A promessa de D'us é clara: esses dois bastões se tornarão um só, simbolizando a futura reunificação das casas de Israel e Judá.

“E farei deles uma só nação... e nunca mais serão duas nações, nem jamais se dividirão em dois reinos.” (Ezequiel 37:22)

𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌𝐀𝐓𝐈𝐂𝐀 𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐂𝐄𝐈𝐓𝐎 𝐃𝐄 𝐓𝐄𝐒𝐇𝐔𝐕𝐀 𝐍𝐎 𝐌𝐎𝐕𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐌𝐄𝐒𝐒𝐈𝐀𝐍𝐈𝐂𝐎 𝐄 𝐍𝐀𝐙𝐀𝐑𝐄𝐍𝐎 𝐍𝐎 𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋

 𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌𝐀𝐓𝐈𝐂𝐀 𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐂𝐄𝐈𝐓𝐎 𝐃𝐄 𝐓𝐄𝐒𝐇𝐔𝐕𝐀  𝐍𝐎 𝐌𝐎𝐕𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐌𝐄𝐒𝐒𝐈𝐀𝐍𝐈𝐂𝐎 𝐄 𝐍𝐀𝐙𝐀𝐑𝐄𝐍𝐎 𝐍𝐎 𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋

𝑷𝒐𝒓: 𝑴𝒐𝒓𝒆𝒉 𝑻𝒆𝒍𝒍𝒆𝒔 — 𝑬𝒛𝒓𝒂𝒉 𝑩𝒆𝒏 𝑶𝒓

𝐈𝐍𝐓𝐑𝐎𝐃𝐔𝐂ÃO

Nos últimos anos, o movimento messiânico e nazareno no Brasil tem atraído muitos cristãos que buscam uma 𝒓𝒆𝒄𝒐𝒏𝒆𝒙𝒂̃𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒂𝒔 𝒔𝒖𝒂𝒔 "𝒓𝒂𝒊́𝒛𝒆𝒔 𝒋𝒖𝒅𝒂𝒊𝒄𝒂𝒔". 

🖐️ Para muitos, esse movimento representa uma forma de teshuvá, ou seja, um 𝐫𝐞𝐭𝐨𝐫𝐧𝐨 𝐚̀ 𝐟𝐞́ 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐘𝐞𝐬𝐡𝐮𝐚 𝐞 𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐣𝐮𝐝𝐞𝐮𝐬. Contudo, há uma confusão teológica significativa entre o conceito autêntico de teshuvá, 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝑜 𝑗𝑢𝑑𝑎𝑖́𝑠𝑚𝑜, 𝑒 𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜 𝑒́ 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑒𝑥𝑡𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑠𝑖𝑎̂𝑛𝑖𝑐𝑜.

𝐀 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐏𝐑𝐄𝐓𝐀𝐂Ã𝐎

O problema central reside na interpretação de que teshuvá seria o 👉 𝒔𝒊𝒎𝒑𝒍𝒆𝒔 𝒂𝒕𝒐 𝒅𝒆 "𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂𝒓 𝒂̀𝒔 𝒓𝒂𝒊́𝒛𝒆𝒔 𝒋𝒖𝒅𝒂𝒊𝒄𝒂𝒔" 𝒐𝒖 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒂𝒓 𝒐 𝒄𝒓𝒊𝒔𝒕𝒊𝒂𝒏𝒊𝒔𝒎𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒅𝒐𝒕𝒂𝒓 𝒑𝒓𝒂́𝒕𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒋𝒖𝒅𝒂𝒊𝒄𝒂𝒔, 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒐 𝒖𝒔𝒐 𝒅𝒐 𝒔𝒉𝒐𝒇𝒂𝒓, 𝒂 𝒄𝒆𝒍𝒆𝒃𝒓𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒅𝒂𝒔 𝒇𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒃𝒊́𝒃𝒍𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒆 𝒂 𝒐𝒃𝒔𝒆𝒓𝒗𝒂̂𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝑻𝒐𝒓𝒂́. 


👉No entanto, ao explorar profundamente os textos da tradição judaica, percebemos que teshuvá vai muito além de práticas exteriores ou de uma mudança de afiliação religiosa. Trata-se de um retorno espiritual ao estado de pureza e proximidade com D'us. Não se trata de adotar costumes culturais, mas de uma transformação interna.

domingo, 15 de setembro de 2024

A Dispersão de Israel e o Plano Divino: Reflexões a partir de Pesachim 87b

 

A Dispersão de Israel e o Plano Divino: Reflexões a partir de Pesachim 87b


Por: EZRAH BEN OR — ΜOREH TELLES

Introdução:


A dispersão do povo de Israel entre as nações não foi apenas um castigo pelos seus pecados, mas parte de um plano divino com um propósito muito mais profundo. O Talmud Babilônico nos oferece uma visão rica desse mistério, mostrando que até mesmo o exílio de Israel está ligado à redenção não só do povo judeu, mas também das nações gentias. Vamos explorar essa ideia fascinante encontrada em Pesachim87

O que diz o Talmud?

No tratado Pesachim87

Segundo essa interpretação, o exílio de Israel tinha uma função espiritual, permitindo que o povo judeu, ao se espalhar entre as nações, pudesse atrair os gentios à fé em D'us. Os "gerim", aqui, são os gentios que se convertem, aproximando-se do monoteísmo e se unindo a Israel.

Este texto nos revela que a dispersão não foi um simples ato de proteção, mas sim uma oportunidade para que as nações tenham contato com o conhecimento de D'us. A missão de Israel de ser “luz para as nações” (Isaías 49:6) continua mesmo em tempos de exílio.

O Segredo do Golem e o Poder das Palavras no Judaísmo"

 O Segredo do Golem e o Poder das Palavras no Judaísmo" Por: Ezrah Ben Or — Moreh Telles Hoje, vamos explorar um dos temas mais fasci...