A Criação do Mundo e o Julgamento de Rosh Hashaná
A Mishná (Rosh Hashaná 1:2) afirma que o mundo foi criado no mês de Tishrei. Embora esse ponto seja destruído no Talmud ( Rosh Hashaná 10b-11a ), é consenso que Rosh Hashaná marca o aniversário da criação do ser humano, Adam HaRishon (Adão), o que eleva o significado de julgamento e renovação desta data.
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Nesse dia, D'us se revela como o "Melech HaMishpat" (Rei do Juízo) e revisita a Criação, decidindo o destino de cada criatura.
Segundo a cabalá, este é o momento em que a "Luz Divina" se contrai e passa por um processo chamado "tzimtzum", permitindo que exista uma criação. Rosh Hashaná é, portanto, um dia em que as forças da Criação e do Julgamento se manifestam.
No Midrash Rabá (Bereshit Rabá 1:3), encontramos uma analogia que explica Rosh Hashaná como o dia em que D'us envia em Seu Trono de Julgamento, enquanto o shofar toca e os anjos apresentam o “livro das obras” de cada pessoa .
A esperança é que através do arrependimento (teshuvá), oração (tefilá) e caridade (tzedaká), podemos mitigar o julgamento severo e despertar a misericórdia divina ( rachamim ).
No contexto messiânico, este julgamento é visto como um prenúncio do julgamento final, quando o Mashiach julgará o mundo inteiro, separando os justos dos iníquos (cf. Mateus 25:31-46).
Assim, Rosh Hashaná é também uma reflexão do julgamento vindouro, e um tempo de preparar o coração para o retorno do Rei.
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